O Presidente Samora Machel disse, certa vez, que a escola deve ser a base para o povo tomar o poder, consentâneo, para mim, do acesso à informação como base, também, para o povo tomar o poder. Onde ao Estado cabe o papel de as promover.
Porque “refém” das várias teorias da sua actuação, o Estado, este tem a “ingrata” missão de reduzir assimetrias, entre outros, no acesso à educação e informação, promovendo as respectivas políticas de acesso.
No caso pátrio, concretamente na parte referente a informação, diverso p. ex. das públicas oferendas de carteiras escolares, o Estado parece apostado em dificultar o acesso à informação com o recente agravamento de taxas para a “constituição” de empresas de comunicação e de “acreditação” de repórteres/jornalistas estrangeiros! Malgrado atentado, também, ao constitucional princípio da iniciativa privada!
Essa actuação “demonstra” uma particular “paixão” pela informação nesta era do novo ciclo e da ciência, não fossem os céleres julgamentos e os gratuitos espancamentos de jornalistas e comentadores a insinuar o contrário!
Quanto aos estrangeiros, quem promoveu a referida subida devia ter o cuidado de não vender uma má imagem do país, estamos à escasso mês e alguns dias das eleições, pois paira no ar a ideia de dificultar a cobertura internacional do próximo pleito autárquico. Basta recordar da recorrente ladainha de fraude…
Mas mais do que isso, compromete-se o Estado de Direito jurado construir pedra a pedra, para conspirar uma “ditadura” dia-a-dia…
p.s. disciplina não é tirania…